Como vocês sabem (e muito bem) só falo dos discos que eu
tenho. E esse foi uma das surpresas
desse ano que achei em uma loja/museu do disco em Belo Horizonte.
Já tinha ouvido falar de coletâneas baseadas em antigos lps de soul que geralmente custam o olho da cara, mas quando alguém tem a manha de conseguir reunir muita coisa boa de material eu fui obrigado a tirar o chapéu!
O disco já me chamou a atenção logo pela capa (que o Edu Pampani foi me apresentando logo falando "você já viu isso?" )
É uma prensagem lá de fora (Kindred Spirits Holland) mas é feita por um brasileiro (Dj Paulao) o qual foi muito simpático ao me adicionar no facebook e já me avisando que já vem um volume 2 do bolachão.
Quando fui ver o tracklist eu pirei e recomendo a vocês observarem quem está lá e o que é compõe o lp:
Quem Vem Lá (Antônio Carlos/Jocafi) Marisa Rossi -1971
Não é lá muito fácil se achar informações sobre a Cantora/atriz, mas dizem as pesquisas (inclusive do próprio encarte do lp Brazuca-todo em inglês) de que ela levou mais a cabo a carreira de atriz do que a de cantora(e inclusive chegou a ganhar prêmios, inclusive no programa de Flávio Cavalcante - a grande chance), mas registrou em compacto com um registro todo africano com um bocado de balanço que veio de um compacto da gravadora Copacabana, lançado no mesmo ano que a dupla de compositores lançou sua versão no lp "mudei de ideia"
Turma do Pole (?) Arnaud Rodrigues & Unidade C - 1970
Eu tentei pesquisar quem afinal tinha sido o compositor dessa música, mas se tratando de um disco que o povo mete a mão no preço e dá informação de menos, eu acredito que ela seja de autoria do próprio Arnaud mesmo. Essa pérola veio do primeiro disco (solo) do mesmo lançado também pela Copacabana. É um soul pesado, contagiante, se eu fosse dj com certeza essa faixa estaria em todas as apresentações que eu fizesse.
(Pra quem ainda não sabe, Arnaud Rodrigues era o parceiro de Chico Anisio ao longo de 1965 até 1976 pelo menos na primeira fase, voltando a trabalhar juntos lá pelos idos de 1982 - Obrigado pela lembrança Greg Cas-. E se apresentava com ele não só no programa como em apresentações ao vivo com o divertidíssimo e perigoso -para a época- Baiano e os novos caetanos).
Saltei de Banda (Luis Carlos Sá/Zé Rodrix) - Elza Soares - 1972
Poderia ter perfeitamente ser o prenunciar da fase 1976/1980 de Zé Rodrix pelo swing latino, mas foi feita em plena época de explosão (ou quase) do trio Sá, Rodrix & Guarabyra (explico o porque do quase: A música nunca foi gravada pelo trio, nem por nenhum deles solo, mas o número de catálogo da odeon dá indício de que os lançamentos dos lps para a explosão do trio tinha -ou estava- pra acontecer em breve, pois o lp do trio é MOFB 3710, e de Elza Soares é MOFB 3711, o que pode ocasionar no lançamento quase simultâneo dos dois long play). A letra é um indício de alguem que já viveu muitas coisas, nessa hora poderia perfeitamente ser os dois compositores, mas com a frase "eu já morei na tal da feira moderna" me inclina a pensar que a mesma letra pode mesmo ser do Rodrix (o mesmo fez parte menos de um ano antes do super grupo "Som Imaginario" tendo o próprio cantando a música "feira moderna"), talvez por isso o trio optou por não lançar a faixa pois poderia parecer sacanagem com a ex banda do "velho cigano" (Rodrix).
A faixa da Elza é fantástica, metais pesados floreando a faixa por completo além de casarem bem com a voz dela. É a segunda faixa do disco "Elza pede passagem".
16 Toneladas (versão nacional de Sixteen Tons - de Merle Travis, tradução de Roberto Neves) - Noriel Vilela - 1971
De algum modo você já ouviu essa música, mesmo que seja inconscientemente (principalmente a frase "esse é o famoso 16 tonelaaaaadas"). É um samba pesado, extremamente bom de se ouvir. Hoje é obrigatório nas rodas de soul (e parece que na época também, pois pelo que pesquisei , o compacto de onde ela veio é um relativo sucesso -talvez o único - na carreira do cantor). Hoje o cantor é cultuado com relançamento do seu único long play (de 1968) que vem com essa faixa de bonus. É um compacto da Copacabana.
Sou Negro (Getúlio Cortes/Ed Wilson) - Toni Tornado - 1970
Não sei exatamente se essa música saiu antes da explosão do Cantor no V Festival Internacional da Canção do mesmo ano, mas de fato o lugar de onde saiu essa música (um compacto duplo da Odeon da mesma época) é uma daquelas moscas brancas que a gente sabe que existiu, mas ver de frente nunca foi fácil, apesar do material lá ser fantástico. O detalhe que me chama a atenção é que essa faixa nessa coletânea que estou falando vem no fim dela com os chiados do compacto original, o que eu adorei. É outro daqueles balanços blacks tão pesado e ao mesmo tempo não tão rápido. A curiosidade é que os dois compositores são originários da época da Jovem Guarda (inclusive Getúlio é, irmão de outra lenda do cenário soul brasileiro: Gerson King Combo).
Segura na Cintura Dela (O Gavião) (Paulo Debétio/ Jovenil Santos) - Golden Boys - 1975
Uma daquelas surpresas agradáveis que surgem nessa coletânea que eu , particularmente, não conhecia. Deles nesse lado mais soul eu conheço a faixa "copo de leite"(composição de Sá &Guarabyra) do lp de 1973. Nessa época o quarteto era somente um trio, mas mesmo assim com um balanço muito forte, essa musica devia ser obrigatória na época nos bailes funks (inclusive acho que , por isso, seja bem dificil achar uma cópia em ótimo estado do lp). Fecha perfeitamente o lado A da bolacha (com os metais fazendo uma leve referência a "quer queira ou não queira" do Tim Maia Racional Vol 2, procure e compare). É um lançamento original da Odeon.
Mister Brown (Bebeto/Zinho/Ávila) - Bebeto - 1972
O que seria Mister Brown? Seria o "godfather of soul" James Brown? Seriam outras referências do tipo Maconha? ("Maria Joana levou..."). O importante mesmo é o balanço maravilhoso pelo jeito "malandrão" de cantar e tocar de Bebeto (que pra mim tem nada haver com Jorge Ben-jor). Faixa originária de um compacto da copacabana (o primeiro lp dele só sairia em 1975!).
Pernalonga (Di Melo) - Di Melo - 1975
Esse cara mereceu mesmo todo o reconhecimento que tem hoje. Essa faixa vem do fantástico lp de 1975 pela Odeon que é quase que impossível de se achar, mas aqui figura esse balanço simples e complexo ao mesmo tempo. Ainda bem que ele está vivo pra ter as glórias que ele merece, mesmo que tardia.
Quem Mandou (pé na estrada) (Jorge Ben) - Vera Lúcia - 1973
Quem é essa Vera Lúcia? Aparece tanta coisa pra pesquisar sobre o nome, mas de fato a única coisa que achei de registros dela é o compacto de onde origina-se essa canção da RCA de 1973. O legal é que ela foi lançada no mesmo ano da versão do Wilson Simonal (no LP olhaí balandro...), mas essa versão tem versos a mais! Jorge Ben gravou sua própria versão um pouquinho mais tarde em uma versão ao vivo (em estúdio) com Gilberto Gil no extraordinário "Ogun Xangô" ou Gil & Jorge, de 1975.
Beco Sem Saída (Silvio Cesar) - Silvio Cesar - 1971
Essa faixa foi segundo susto que tomei com esse Cantor/Autor. Já sabia de algumas interpretações maravilhosas (eu quero que você morra,1970), que já tinha escrito pro Roberto Carlos (Moço velho, 1973), mas o primeiro susto que me veio foi com uma faixa que não está nesse disco (Meu testamento, 1972, com arranjos de Dom Salvador!!) que custei a arrumar um compacto, mas felizmente já está aqui em casa, dentro do cofre heheheh.
Eu não conhecia essa faixa até então, foi só a partir dessa coletânea que ela caiu nas minhas mãos e se tornou uma da minhas favoritas na bolacha. O balanço gostoso intercalado pelos backing vocals do pessoal do Golden Boys e Trio Esperança (que estavam em quase todas as gravações não só da odeon - de onde vem o lp e a faixa - como em outras gravadoras também - mas sem créditos, claro). Procurem mais esse cara, pois ele tem ótimas músicas!
Esperar Pra Ver (Renato Corrêa/ Guarabyra) - Evinha - 1971
Olha aí uma das mais lindas vozes do Brasil (que inclusive está lá na última faixa que comentei). Nesse lançamento solo (seu terceiro lp - Cartão Postal) de onde vem outras lindas versões como "que bandeira" (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle). Mas essa particularmente nunca tinha ouvido falar, mas fiquei feliz com o arranjo Black, uma simpática faixa do bolachão. Lançado pela Odeon.
Eu acho que a Evinha merecia um box com seus lançamentos ou o relançamento de seus lps. Tem coisas maravilhosas!
Tatarué (Giovana) - Giovana - 1975
A faixa é toda aquela mistura perfeita brasileira (sinceramente a que mais gosto) quando tudo se mescla (samba/soul/afro) e se casa bem (atenção que Rock e afro também se casam, escutem mais Ronnie Von!). É tudo tratado com o maior respeito e a qualidade sonora final é algo de se arrepiar! Essa faixa vem do primeiro Lp da cantora (Quem tem Carinho me Leva) pela RCA em 1975. Vale falar, em tempo, que TODAS as músicas desse lp são de autoria da Cantora!
O disco "Brazuca" já está sendo considerado como um sucesso de vendas dessa nova fase de lps no Brasil, já tendo superado o número de vendas do lp "a tábua da esmeralda" de Jorge Ben que foi relançado há 2-3 anos atrás. Ainda se encontram cópias do disco a venda por aí com um preço bem legal para um lançamento (60-70 reais). Eu recomendo procurar o disco, pra quem não quer gastar entre 150-600 reais por cada disco de cada artista presente nessa coletânea!
Abraço e até mais!
Já tinha ouvido falar de coletâneas baseadas em antigos lps de soul que geralmente custam o olho da cara, mas quando alguém tem a manha de conseguir reunir muita coisa boa de material eu fui obrigado a tirar o chapéu!
O disco já me chamou a atenção logo pela capa (que o Edu Pampani foi me apresentando logo falando "você já viu isso?" )
É uma prensagem lá de fora (Kindred Spirits Holland) mas é feita por um brasileiro (Dj Paulao) o qual foi muito simpático ao me adicionar no facebook e já me avisando que já vem um volume 2 do bolachão.
Quando fui ver o tracklist eu pirei e recomendo a vocês observarem quem está lá e o que é compõe o lp:
Quem Vem Lá (Antônio Carlos/Jocafi) Marisa Rossi -1971
Não é lá muito fácil se achar informações sobre a Cantora/atriz, mas dizem as pesquisas (inclusive do próprio encarte do lp Brazuca-todo em inglês) de que ela levou mais a cabo a carreira de atriz do que a de cantora(e inclusive chegou a ganhar prêmios, inclusive no programa de Flávio Cavalcante - a grande chance), mas registrou em compacto com um registro todo africano com um bocado de balanço que veio de um compacto da gravadora Copacabana, lançado no mesmo ano que a dupla de compositores lançou sua versão no lp "mudei de ideia"
Turma do Pole (?) Arnaud Rodrigues & Unidade C - 1970
Eu tentei pesquisar quem afinal tinha sido o compositor dessa música, mas se tratando de um disco que o povo mete a mão no preço e dá informação de menos, eu acredito que ela seja de autoria do próprio Arnaud mesmo. Essa pérola veio do primeiro disco (solo) do mesmo lançado também pela Copacabana. É um soul pesado, contagiante, se eu fosse dj com certeza essa faixa estaria em todas as apresentações que eu fizesse.
(Pra quem ainda não sabe, Arnaud Rodrigues era o parceiro de Chico Anisio ao longo de 1965 até 1976 pelo menos na primeira fase, voltando a trabalhar juntos lá pelos idos de 1982 - Obrigado pela lembrança Greg Cas-. E se apresentava com ele não só no programa como em apresentações ao vivo com o divertidíssimo e perigoso -para a época- Baiano e os novos caetanos).
Saltei de Banda (Luis Carlos Sá/Zé Rodrix) - Elza Soares - 1972
Poderia ter perfeitamente ser o prenunciar da fase 1976/1980 de Zé Rodrix pelo swing latino, mas foi feita em plena época de explosão (ou quase) do trio Sá, Rodrix & Guarabyra (explico o porque do quase: A música nunca foi gravada pelo trio, nem por nenhum deles solo, mas o número de catálogo da odeon dá indício de que os lançamentos dos lps para a explosão do trio tinha -ou estava- pra acontecer em breve, pois o lp do trio é MOFB 3710, e de Elza Soares é MOFB 3711, o que pode ocasionar no lançamento quase simultâneo dos dois long play). A letra é um indício de alguem que já viveu muitas coisas, nessa hora poderia perfeitamente ser os dois compositores, mas com a frase "eu já morei na tal da feira moderna" me inclina a pensar que a mesma letra pode mesmo ser do Rodrix (o mesmo fez parte menos de um ano antes do super grupo "Som Imaginario" tendo o próprio cantando a música "feira moderna"), talvez por isso o trio optou por não lançar a faixa pois poderia parecer sacanagem com a ex banda do "velho cigano" (Rodrix).
A faixa da Elza é fantástica, metais pesados floreando a faixa por completo além de casarem bem com a voz dela. É a segunda faixa do disco "Elza pede passagem".
16 Toneladas (versão nacional de Sixteen Tons - de Merle Travis, tradução de Roberto Neves) - Noriel Vilela - 1971
De algum modo você já ouviu essa música, mesmo que seja inconscientemente (principalmente a frase "esse é o famoso 16 tonelaaaaadas"). É um samba pesado, extremamente bom de se ouvir. Hoje é obrigatório nas rodas de soul (e parece que na época também, pois pelo que pesquisei , o compacto de onde ela veio é um relativo sucesso -talvez o único - na carreira do cantor). Hoje o cantor é cultuado com relançamento do seu único long play (de 1968) que vem com essa faixa de bonus. É um compacto da Copacabana.
Sou Negro (Getúlio Cortes/Ed Wilson) - Toni Tornado - 1970
Não sei exatamente se essa música saiu antes da explosão do Cantor no V Festival Internacional da Canção do mesmo ano, mas de fato o lugar de onde saiu essa música (um compacto duplo da Odeon da mesma época) é uma daquelas moscas brancas que a gente sabe que existiu, mas ver de frente nunca foi fácil, apesar do material lá ser fantástico. O detalhe que me chama a atenção é que essa faixa nessa coletânea que estou falando vem no fim dela com os chiados do compacto original, o que eu adorei. É outro daqueles balanços blacks tão pesado e ao mesmo tempo não tão rápido. A curiosidade é que os dois compositores são originários da época da Jovem Guarda (inclusive Getúlio é, irmão de outra lenda do cenário soul brasileiro: Gerson King Combo).
Segura na Cintura Dela (O Gavião) (Paulo Debétio/ Jovenil Santos) - Golden Boys - 1975
Uma daquelas surpresas agradáveis que surgem nessa coletânea que eu , particularmente, não conhecia. Deles nesse lado mais soul eu conheço a faixa "copo de leite"(composição de Sá &Guarabyra) do lp de 1973. Nessa época o quarteto era somente um trio, mas mesmo assim com um balanço muito forte, essa musica devia ser obrigatória na época nos bailes funks (inclusive acho que , por isso, seja bem dificil achar uma cópia em ótimo estado do lp). Fecha perfeitamente o lado A da bolacha (com os metais fazendo uma leve referência a "quer queira ou não queira" do Tim Maia Racional Vol 2, procure e compare). É um lançamento original da Odeon.
Mister Brown (Bebeto/Zinho/Ávila) - Bebeto - 1972
O que seria Mister Brown? Seria o "godfather of soul" James Brown? Seriam outras referências do tipo Maconha? ("Maria Joana levou..."). O importante mesmo é o balanço maravilhoso pelo jeito "malandrão" de cantar e tocar de Bebeto (que pra mim tem nada haver com Jorge Ben-jor). Faixa originária de um compacto da copacabana (o primeiro lp dele só sairia em 1975!).
Pernalonga (Di Melo) - Di Melo - 1975
Esse cara mereceu mesmo todo o reconhecimento que tem hoje. Essa faixa vem do fantástico lp de 1975 pela Odeon que é quase que impossível de se achar, mas aqui figura esse balanço simples e complexo ao mesmo tempo. Ainda bem que ele está vivo pra ter as glórias que ele merece, mesmo que tardia.
Quem Mandou (pé na estrada) (Jorge Ben) - Vera Lúcia - 1973
Quem é essa Vera Lúcia? Aparece tanta coisa pra pesquisar sobre o nome, mas de fato a única coisa que achei de registros dela é o compacto de onde origina-se essa canção da RCA de 1973. O legal é que ela foi lançada no mesmo ano da versão do Wilson Simonal (no LP olhaí balandro...), mas essa versão tem versos a mais! Jorge Ben gravou sua própria versão um pouquinho mais tarde em uma versão ao vivo (em estúdio) com Gilberto Gil no extraordinário "Ogun Xangô" ou Gil & Jorge, de 1975.
Beco Sem Saída (Silvio Cesar) - Silvio Cesar - 1971
Essa faixa foi segundo susto que tomei com esse Cantor/Autor. Já sabia de algumas interpretações maravilhosas (eu quero que você morra,1970), que já tinha escrito pro Roberto Carlos (Moço velho, 1973), mas o primeiro susto que me veio foi com uma faixa que não está nesse disco (Meu testamento, 1972, com arranjos de Dom Salvador!!) que custei a arrumar um compacto, mas felizmente já está aqui em casa, dentro do cofre heheheh.
Eu não conhecia essa faixa até então, foi só a partir dessa coletânea que ela caiu nas minhas mãos e se tornou uma da minhas favoritas na bolacha. O balanço gostoso intercalado pelos backing vocals do pessoal do Golden Boys e Trio Esperança (que estavam em quase todas as gravações não só da odeon - de onde vem o lp e a faixa - como em outras gravadoras também - mas sem créditos, claro). Procurem mais esse cara, pois ele tem ótimas músicas!
Esperar Pra Ver (Renato Corrêa/ Guarabyra) - Evinha - 1971
Olha aí uma das mais lindas vozes do Brasil (que inclusive está lá na última faixa que comentei). Nesse lançamento solo (seu terceiro lp - Cartão Postal) de onde vem outras lindas versões como "que bandeira" (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle). Mas essa particularmente nunca tinha ouvido falar, mas fiquei feliz com o arranjo Black, uma simpática faixa do bolachão. Lançado pela Odeon.
Eu acho que a Evinha merecia um box com seus lançamentos ou o relançamento de seus lps. Tem coisas maravilhosas!
Tatarué (Giovana) - Giovana - 1975
A faixa é toda aquela mistura perfeita brasileira (sinceramente a que mais gosto) quando tudo se mescla (samba/soul/afro) e se casa bem (atenção que Rock e afro também se casam, escutem mais Ronnie Von!). É tudo tratado com o maior respeito e a qualidade sonora final é algo de se arrepiar! Essa faixa vem do primeiro Lp da cantora (Quem tem Carinho me Leva) pela RCA em 1975. Vale falar, em tempo, que TODAS as músicas desse lp são de autoria da Cantora!
O disco "Brazuca" já está sendo considerado como um sucesso de vendas dessa nova fase de lps no Brasil, já tendo superado o número de vendas do lp "a tábua da esmeralda" de Jorge Ben que foi relançado há 2-3 anos atrás. Ainda se encontram cópias do disco a venda por aí com um preço bem legal para um lançamento (60-70 reais). Eu recomendo procurar o disco, pra quem não quer gastar entre 150-600 reais por cada disco de cada artista presente nessa coletânea!
Abraço e até mais!
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